Introdução:
Reator UASB em ETE de Lodo Ativado oferece alta eficiência, baixos requisitos de área e segurança operacional. Além disso, proporciona nitrificação consistente, sendo uma tecnologia consolidada no setor. No entanto, Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) baseadas neste sistema têm altos custos operacionais, devido ao consumo de energia elétrica e geração de lodo ativado. Saiba mais sobre esta tecnologia.
Esses fatores podem ser limitantes na escolha dessa tecnologia para novas ETEs. Além disso, a falta de análise de custo operacional durante o projeto resulta em problemas financeiros na operação, levando à desativação do sistema. Portanto, considere implantar um Reator UASB em ETE de Lodo Ativado para mitigar custos sem perder vantagens.
A inserção de um Reator UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket) antes do tratamento aeróbio é uma solução eficiente. Embora esse acréscimo eleve o investimento inicial, ele oferece uma redução significativa nos custos operacionais ao longo do tempo. Além disso, essa solução também se aplica a ETEs em operação. Confira estudos sobre UASB.
Redução do consumo de energia elétrica
Nos sistemas de Lodo Ativado, a alta taxa de aeração oxigena microrganismos aeróbios, responsáveis pela degradação da matéria orgânica e nitrificação. Além disso, a aeração mantém os sólidos em suspensão por meio de um fluxo turbulento, o que também consome grandes quantidades de energia. Sendo assim, inserindo um Reator UASB antes do reator aerado, 60%-70% da matéria orgânica é degradada anaerobicamente. Essa mudança permite reduzir em até 50% a necessidade de aeração, o que impacta diretamente no consumo de energia. Aeradores, compressores e sopradores de ar consomem 90% da energia em uma ETE de Lodo Ativado. Leia mais sobre eficiência energética.
Menor produção de lodo:
Embora os processos aeróbios sejam altamente eficientes na remoção de matéria orgânica e nutrientes, eles têm a desvantagem de gerar grandes quantidades de lodo. Por outro lado, a digestão aeróbia, utilizada nos sistemas de Lodo Ativado, produz volumes consideráveis de subprodutos sólidos, o que aumenta os custos de manuseio, tratamento e descarte.
Os processos anaeróbios, como o realizado pelo Reator UASB geram muito menos lodo. Além disso, inserir o UASB degrada uma grande parte da matéria orgânica anaeróbicamente, reduzindo a carga no reator aerado e resultando em menor geração de lodo aeróbio. Tratar lodo aeróbio no UASB reduz a quantidade total de lodo gerado, sem comprometer a qualidade do efluente final.
Como dito por Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Os fluxogramas acima traduzem bem esta famosa frase. Matéria orgânica no esgoto sanitário se transforma em gases, lodo e DBO residual após tratamento biológico. Por fim, integrar um Reator UASB combina os benefícios dos dois processos, reduzindo a carga no reator aerado e a geração de lodo.
Nos processos aeróbios, a produção de lodo é 6 a 10 vezes maior comparado aos processos anaeróbios. Portanto, Integre um Reator UASB para combinar benefícios dos dois processos, reduzir carga no reator aerado e manter a qualidade do efluente tratado. Informações sobre tratamento de lodo.
Conclusão:
Reator UASB com Lodo Ativado oferece solução integrada, maximizando a eficiência energética e minimizando a produção de lodo. Portanto, a redução nos custos operacionais e manutenção da qualidade do efluente tratado torna essa solução atraente para ETEs novas e existentes.
Se você deseja reduzir os custos operacionais de sua ETE de Lodo Ativado, a REVIVA oferece soluções tecnológicas sustentáveis para tratamento de efluentes. Entre em contato conosco para discutir como podemos ajudar sua empresa a alcançar eficiência e sustentabilidade.
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