Atualmente, as Estações de Tratamento de Efluentes Compactas (ETEC) são a melhor alternativa para o tratamento descentralizado de efluentes domésticos/sanitários e/ou industriais. Com as ETEC’s é possível atingir níveis de eficiência iguais ou até melhores em comparação a uma ETE de grande porte.
A eficiência alta na remoção de matéria orgânica, bem como a redução significativa das dimensões dos equipamentos de uma ETEC, é consequência da tecnologia adotada no processo, quase sempre, o tratamento contínuo por Lodos Ativados. Tal tecnologia, de digestão biológica 100% aeróbia possui vantagens e desvantagens, conforme citado abaixo:
Vantagens e Desvantagens das ETEC com Lodos Ativados
Vantagens:
- Elevada eficiência na remoção de matéria orgânica;
- Nitrificação usualmente obtida;
- Baixos requisitos de área;
- Processo confiável, desde que devidamente acompanhado e operado;
- Reduzidas possibilidades de maus odores;
- Flexibilidade operacional.
Desvantagens:
- Elevado consumo energético;
- Recorrente manutenção dos eletromecânicos;
- Altíssima produção de lodo em comparação a um sistema anaeróbio.
Alta Produção de Lodo: Um Desafio Operacional
Analisando o último tópico das desvantagens (“Altíssima produção de lodo”), podemos discorrer mais a fundo sobre o tema.
Uma ETEC de Lodos Ativados produz por volta de 6 a 7 vezes mais lodo que uma ETE anaeróbia. Essa alta produção traz consigo uma exigência operacional indesejada e de custo elevado: a remoção constante de lodo do sistema através de caminhão hidrovácuo (vacall ou “limpa-fossa”).
Tanque Anaeróbio: A Solução para Reduzir Custos com Caminhão Hidrovácuo
Uma alternativa para aumentar o espaçamento entre as visitas do caminhão hidrovácuo a uma ETEC de Lodos Ativados, ou seja, reduzir o volume de lodo produzido na ETEC, é a inserção de um Tanque Anaeróbio de Acúmulo, Adensamento e Digestão de Lodo.
Todo o lodo aeróbio acumulado em excesso no(s) Decantador(es) da ETEC ao invés de ser succionado diretamente no compartimento de sedimentação, é enviado através de bombeamento a um Tanque Anaeróbio de Acúmulo, Adensamento e Digestão de Lodo. Neste tanque, o lodo aeróbio é convertido em anaeróbio, reduzindo assim consideravelmente seu volume. Se a frequência de remoção de lodo é semanal, após o incremento com o Tanque de Lodo esta remoção passa-se a ser bimestral ou trimestral.
Quando se acumula lodo aeróbio em um tanque sem oxigênio por certo período de tempo, este lodo é digerido e adensado de forma anaeróbia. A digestão anaeróbia, diferentemente da aeróbia, possui a característica de converter grande parte do substrato (neste caso o lodo) em gases (CO2 e CH4), reduzindo assim em muito o volume de sólidos acumulados.
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